Já existem robôs que fazem a sua refeição, realizam faxinas, dão aulas, redigem notícias, auxiliam em procedimentos cirúrgicos, voam e, na China, referencia no cenário mundial da área, tem ainda mais responsabilidades e tarefas a serem cumpridas.
Em entrevista ao site Exame, o presidente da Federação Internacional de Robótica (FIR), Arturo Baroncelli, afirmou que ainda estão dando o pontapé inicial na era da robótica, mas, existe um imenso potencial a ser explorado em todo o planeta. E essa perspectiva combina com o crescimento acelerado vivido também pela área da robótica na China, especialmente, no que se refere ao setor industrial.
De acordo com informações do site Exame, o país oriental possui 25% do mercado robótico industrial. Em 2014, cerca de 55 mil unidades foram comercializadas na China, representando um aumento de mais de 50% se comparado com o ano anterior. Ao todo, foram contabilizadas mais de 230 mil vendas em todo o mundo, conforme números da Federação Internacional de Robótica.
Mas, a relação entre máquinas e trabalhadores está em 36 para cada dez mil trabalhadores, inferior a estimativa mundial de 66 e ainda mais abaixo da atual líder Coreia do Sul, com 478 máquinas para cada dez mil trabalhadores.
O objetivo das autoridades chinesas é que até 2020, os robôs fabricados no país consigam dar conta de 50% da necessidade interna. Com essa meta, está em analise um programa de cinco anos para levar ao desenvolvimento de todo o setor.
Vale lembrar que a robótica é um dos dez setores indicados pela capital Pequim como prioridades em sua filosofia de produção, que tem o intuito de refazer a base das indústrias da China. A ideia é focar em áreas mais tecnológicas. Fica evidente que as empresas da China estão apostando pesadamente na robótica a fim de intensificar o desenvolvimento tecnológico do país.
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