Muitos dos problemas de viver em grandes metrópoles são referentes aos veículos, a sua falta ou o seu excesso. Para quem ainda não conta com um carro próprio, a solução é apostar no transporte público, que muitas vezes, deixa a desejar no quesito qualidade. E quem já possui um automóvel, o engarrafamento e a escassez de estacionamento sempre são preocupantes.
O Crecimento do Transporte individual.
Desta forma, métodos de transporte individual, como bicicleta, diciclos, quadriciclos, entre outras possibilidades, se transformam em excelentes soluções. Mas, você tem ideia do processo de evolução desses equipamentos até chegamos aos atuais veículos elétricos? Confira a seguir, um pouco da história dos principais itens de transporte individual:
Velocípede
A invenção do velocípede aconteceu na França pelas mãos de Pierre Michaux e de seu filho Ernest em torno do ano 1855. Os dois foram incumbidos de consertar um modelo veículo em sua oficina, no entanto, consideraram o equipamento muito trabalhoso de ser utilizado. Então, decidiram refazer o projeto inserindo os pedais diretamente na roda dianteira.
O projeto ganhou popularidade e, aos poucos, foram surgindo novos exemplos, todos com o um elemento em comum: uma gigantesca roda dianteira. O veículo recebeu o apelido de “chacoalhador de ossos”, pois colocava grandes desafios para quem lhe usava. Feito em madeira e com rodas de metal, o velocípede chacoalhava bastante nas ruas de pedra.
Além disso, as quedas eram muito comuns, já que o ciclista encontra muitos problemas para conseguir apoiar os seus pés no chão por causa da roda dianteira de 1,25 de diâmetro.
Monociclo
Os primeiros monociclos partiram dos modelos das antigas bicicletas, que continham a roda dianteira bem maior que a traseiro. Era normal empinar a bicicleta apenas com a roda da frente, já que bastava tirar somente a pequenina rota de trás. A partir daí, os monociclos foram produzidos e, logo, se espalharam.
Atualmente, o monociclo é bastante usado na Europa, no Japão e nos Estados por se tratar uma excelente maneira de diversão, além de promover a melhora do equilíbrio, da coordenação motora, do reflexo e da concentração.
Atualmente, o monociclo já conta com modelos elétricos, que são muito utilizados para percorrer grandes distancias, especialmente, nas grandes cidades ao redor do mundo. Outro ponto positivo é que essa forma de transporte pode ser considera uma via de mobilidade inteligente e eco-sustentável.
Quadrículos
Na década de 1960, diversas marcas disponibilizavam pequenos veículos para terrenos acidentes, projetados para flutuar e com a capacidade de passar por pântanos, lagos e pequenos riachos e, logicamente, pela terra seca.
Atualmente, esse tipo de veículo pode ser pilotado com precisão em baixas velocidades e contam ainda com a possibilidade de flutuar, os chamados veículos anfíbios.
Isso ocorre porque o giro das rodas é suficiente para alavancar o veiculo por meio da água, mesmo de uma forma vagarosa. Além disso, motores de popa podem ser inseridos para aperfeiçoar a utilização dentro da água.
Triciclos
Os primeiros triciclos foram produzidos na década de 1970 para aparecer em um filme de James Bond, intitulado “Diamonds Are Forever”, em português, “Diamantes são para sempre”, sendo que esses modelos eram exclusivos para utilização recreativa. Posteriormente, modelos esportivos também foram produzidos.
Hoje em dia, os triciclos ainda são separados nas categorias esportivas e utilitário. Os modelos esportivos, normalmente, são menores, leves, com tração nas duas rodas, transmissão manual e com possibilidade de atingir até 145 km /h.
Enquanto que os triciclos utilitários são produzidos com dimensões superiores, contam com tração em suas quatro rodas e podem alcançar a velocidade máxima de 104 km/h. Esses modelos são capazes de carregar cargas leves na necessidade de reboques ou trailers. Em função da pesagem distinta, cada modelo é mais eficaz em um tipo diferente de solo.
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