Em uma viagem para a Itália em 2009, o brasileiro João Alfredo Dresch, de 68 anos, teve a ideia de projetar um carro elétrico nacional ao acompanhar a circulação desses modelos. Dresch aproveitou a viagem para conhecer fabricas e mesmo sem formação acadêmica na área decidiu que queria desenvolver o seu próprio automóvel.

Com ajuda de dois amigos, o projeto foi concluído em menos de um ano. O carro foi construído com uma estrutura de canos de aço e a carroceria em fibra. Batizado com as siglas de seu criador, o JAD (João Alfredo Dresch) possui 1,95 metro de comprimento, por 1,05 metro de largura, 1,20 metro de altura e pesa 295 quilos e pode transportar até duas pessoas, de acordo com informações do site Mundo Conectado.

O JAD conta com os benefícios de qualquer modelo elétrico: não emite gases poluentes, não paga IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e tem um gasto de rodagem baixíssimo, aproximadamente R$ 0,10 por quilometro. Um carro popular chega a consumir até o triplo com combustível, gasto elevado principalmente em um período com aumentos frequentes nos preços dos combustíveis tradicionais.

Além disso, o modelo é bastante compacto e o motorista pode estacionar praticamente em qualquer lugar, ocupando o mesmo espaço de uma moto. Em uma vaga destinada a um automóvel convencional, três modelos JAD caberiam sem problema nenhum.

Novo projeto

Dresch também relatou que já está trabalhando em um projeto mais poderoso. A nova versão será maior com 2,30 metros de comprimento por 1,30 metro de largura e terá um motor mais potente com 15,8 cavalos contra o atual de 5 cv. A ideia é que o próximo modelo consiga chegar a velocidade de 120 km/h e que tenha autonomia para cobrir 120 quilômetros com apenas uma carga.