Natural de Blumenau, em Santa Catarina, o arquiteto Dietmar Starke, que possui uma carreira de sucesso como inovador na criação de cidades inteligente pelo mundo, retornou a sua cidade natal recentemente para uma palestra na Semana Global de Empreendedorismo.

De acordo com Starke, a definição de uma cidade inteligente se baseia em uma conexão com a tecnologia, a inclusão social, a preocupação com a natureza e uma arquitetura que tenha relação com as pessoas.

Em entrevista ao ClicRBS, o arquiteto citou que o conhecimento é a chave para o desenvolvimento sustentavel. Afinal, uma cidade atualmente só tem condição de ser moderna se contar com 100% de inclusão, sendo essa a base da concepção de smart city.

Elementos para construção de uma cidade inteligente

Para Starke, a sua cidade natal tem potencial para se transformar em uma cidade inteligente, mas, precisa estar consciente que o  progresso está ligado diretamente a natureza. Ele ressaltou a necessidade de Blumenau contar com um centro de ciência e tecnologia para inspirar a juventude a criar e inovar.

Além disso, o arquiteto também frisou que a cidade não pode ficar restrita a Oktoberfest e à ideia de descendência europeia, sem colocar em pratica o conceito do Velho Continente de produzir e se reinventar.

Mobilidade urbana

Um dos principais elementos para a elaboração de um smart city se trata da mobilidade urbana. E Dietmar Starke é enfático ao afirmar que não existe alternativa para acabar com o congestionamento, senão a retirada do automóvel.

Conforme o profissional, a cidade precisa ser moderna e pensada para que o seu morador possa se deslocar caminhando. Ele defende a melhoria do transporte público, a reurbanização da cidade e também uma mudança na mentalidade das pessoas para entender que “mobilidade urbana é andar a pé”.