A partir desta segunda-feira, dia 30 de novembro, até 11 de dezembro, chefes de Estado e representantes de 195 países e de toda a União Europeia se encontram, em Paris, capital da França, para a 21ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima (COP21).
A meta do evento é encontrar pontos em comum para a elaboração de um acordo, que ajude a diminuir a emissão de gases de efeito estufa que provocam o aquecimento global. De acordo com informações da Agência Brasil, o Acordo de Paris será colocado em pratica em 2020, substituindo as clausulas do Protocolo de Quioto, que visa a queda nas emissões de gases poluente somente para as nações desenvolvidas.
Conforme a visão de especialistas, a mentalidade dos maiores emissores de gases de efeito estuda tem sido modificada na última década, saindo de uma ação defensiva para a tendência de abraçar um engajamento maior na procura de resoluções para o aquecimento global.
Segundo o coordenador do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima, Tasso Azevedo, as ideias chineses, indianas e americanas eram as mais antiquadas e se apoiavam em uma desculpa de não colocar freios ao desenvolvimento econômicos. Em entrevista a Agência Brasil, Azevedo relatou que todos os países tem demonstrado preocupação com a questão climática e compreendido que pode haver crescimento de maneira sustentável.
Os especialistas acreditam que Estados Unidos e China podem estar mais abertos para aderir ao novo acordo, já que não assinaram o Protocolo de Quioto. O otimismo se deve a apresentação das Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas (INDCs) pelas duas nações a Organização das Nações Unidas. Além dos dois países, a União Europeia, a Índia e o Brasil, considerados os principais atores das negociações climáticas, entregaram seus respectivos dados nacionais para a ONU.
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